Diferentes tipos de linguagem nas Plataformas Sociais

Conheça mais sobre as Redes Sociais. A diferença entre elas, o público-alvo e qual conteúdo gera mais audiência.

Em meio a um cenário onde o Marketing Digital tem transformado o jeito de se comunicar, de vender e de consumir conteúdo, é comum se deparar com colegas que têm intuito de empreender um negócio digital.

Embora pareça uma empreitada simples, abrir uma loja virtual ou qualquer outro modelo de negócio digital requer estudo e muito planejamento. Foi o que aconteceu com Nicole Souza, 25, fundadora da Star Social.

À frente de uma agência especializada em Redes e Mídias Sociais, Nicole nos contou em LIVE – assista na íntegra no IGTV – que teve uma loja online em 2014, quando ainda cursava a faculdade de Publicidade, mas que o grande aprendizado ficou para o entendimento completo sobre Redes e Mídias Sociais.

“Minha loja online faliu por falta de conhecimentos financeiros, é verdade. Mas foi meio a essa experiência que descobri que era necessário ter um aprofundamento sobre publicidade online, redes sociais e mídias sociais”, conta Nicole.

Para começar, Nicole também não sabia que existia a diferença entre Rede e Mídia Social e foi nessa empreitada que aprendeu e se descobriu muito boa nisso. Rede Social é a conexão entre as pessoas que estão numa mídia. E Mídia Social é a plataforma que você escolheu estar.

A partir dessa experiência, nasceu a Star Social com objetivo de ensinar as pessoas a lidarem com tudo o que abrange sobre a comunicação das Redes e plataformas sociais.

 

As principais Plataformas ou Mídias Sociais

As principais plataformas que existem hoje são: Instagram, Facebook, LinkedIn, Tik Tok, Youtube, Facebook, Twitter (ele não aparece na categoria rede social na apple Store, mas aparece na categoria de notícias, embora não deixe de ter uma rede de pessoas).

Segundo Nicole, aqui no Brasil as pessoas gostam de “matar” o Facebook, que é dono do Instagram, Whatsapp, Facebook e outros apps que não usamos.  Mas ele não vai morrer. Pelo contrário.

“O Facebook é uma empresa bem informada sobre o comportamento dos consumidores digitais”, explica.

 

O que difere uma rede da outra? Qual é a linguagem e posicionamento?

Observe sempre o público para quem você quer falar. Se você já tem uma rede social em funcionamento, compreenda o comportamento dos seus seguidores ou fãs.

  • O Facebook é direcionado para um público mais velho e de classe C.
  • Já o Instagram é direcionado para pessoas mais jovens, mulheres da classe A e B+ “As pessoas mais velhas acham mais difícil acessar”, diz Nicole.
  • O Twitter começou com público jovem e depois pessoas mais velhas entraram trazendo mais notícias. É um público misto, mais focado em notícias.
  • Já o Tik Tok ultrapassou o Instagram. É um app chinês com mais de um bilhão de usuários em todo o mundo que já causa polêmicas. Sim, é verdade que ainda são as dancinhas que chamam atenção dos usuários e por isso ainda prioriza na plataforma o público jovem com idades entre 13 e 23 anos.
  • LinkedIn é a plataforma de conteúdo para profissionais. É um networking online para você trabalhar sua autoridade na sua área.

Precisa estar em todas as redes sociais? Não precisa estar em todas as redes sociais, mas se você não estiver em nenhuma também não é o ideal.

No caso das marcas, é importante se perguntar onde seu público está e qual plataforma se encaixa melhor. Em caso de empresas que trabalhem bem o B2B, o LinkedIn é o ideal.

“Costumo falar que tem 3 perguntas básicas a responder”: Para quem interessa falar, o que falar (o que postar) e como falar.

Escrever muito ou não no Instagram? Escrever mais ou não no Facebook? Essas dúvidas são frequentes a todos que ainda não têm familiaridade com a criação de conteúdo. Mas a dica é se o seu Instagram tem objetivo de entreter, seu público provavelmente se apega à imagem. No LinkedIn, por exemplo, publicações sem fotos e sem vídeos funcionam super bem!

Sobre o conteúdo no Tik Tok é possível também aproveitar a plataforma para educar e ensinar. Existe um influenciador que ensina por meio do Tik Tok técnicas de persuasão. Outra usuária, ensina curiosidades históricas de gota em gota que você vai aprendendo algo à medida que vai consumindo conteúdo.

Em relação ao Youtube, há controvérsias se é ou não rede social. Ele é uma mídia e é uma rede. Muita gente usa Youtube como plataforma de pesquisa para buscar tutorial, por isso a dúvida.

Como o Youtube está sendo utilizado para LIVES, o acesso à plataforma aumentou significativamente durante a pandemia e acabou sendo o canal mais querido para realizar as LIVES.

Inclusive, profissionais liberais podem aproveitar bastante a plataforma para veicular conteúdo de interesse do público-alvo. Mas, como a gente faz as publicações de maneira ética sem expor o paciente?

Profissionais da saúde podem fazer conteúdo de qualidade sem precisar falar “vem se consultar comigo”. Você pode conversar com seus pacientes. Pode gerar conversa através dos stories. Você pode e deve criar uma relação mais ampla.

LIVE: conteúdo e aprendizado gratuitos

O isolamento social potencializou a necessidade de comunicação com as pessoas. E foi nesse cenário que as LIVES chegaram com ainda mais força.

“Tem sido um momento bom e de muita generosidade de centenas de profissionais que se disponibilizaram para compartilhar conhecimento. Em vez de ouvir a rádio no meu deslocamento do trabalho para casa e vice e versa, eu seleciono uma LIVE para ouvir”, comenta Marcia Menezes, CEO e fundadora da Plenavox.

Como as LIVES podem ficar salvas no IGTV, as pessoas não precisam “correr” para assistir a um ou outro bate papo, exatamente no horário em que a LIVE está sendo veiculada. Isso ajuda as pessoas a diminuírem a ansiedade e dá a opção de consumirem novos conteúdos a qualquer momento.

“Por mais que a gente queira estar atualizado existe um limite”, explica Nicole. Por isso, essa opção de ver uma LIVE depois, no melhor momento para cada um, é realmente um diferencial.

Marcas e conteúdo: qual é a relação?

A comunicação deixou de ser linear e passou a ser uma via de mão dupla. As marcas emitem a mensagem e as pessoas comentam sobre ela. Quando a gente fala de criação de conteúdo, estamos nos referindo sobre dar informações de qualidade. E quando você abre para esse relacionamento as pessoas vão falar sobre isso, com certeza!

Feito isso, a sua marca cria uma autoridade sobre assuntos diversos e oferece claramente a liberdade para ouvir de seus consumidores ou público-alvo opiniões e sugestões. É assim que se cria uma afinidade ou não com a sua marca.

Tendências para o futuro

Há anos, ouvimos falar de TV Interativa e hoje já é uma realidade. Muita gente quer saber quais as tendências para o futuro. Essa foi uma das perguntas mais difíceis da LIVE com Nicole.

A resposta: “a gente adiantou em três meses coisas que eram para acontecer em dois anos. Portanto é difícil prever o futuro. Mas uma coisa é certa: o que não muda é a necessidade da pessoa se comunicar e o que muda é a forma que a pessoa se comunica”, conclui.

Quer conferir mais detalhes da LIVE, assista no IGTV da Plenavox.