Voz fina (aguda) ou grossa (grave) tem relação com características anatômicas, funcionais e psicodinâmicas. De maneira analógica, podemos associar o aparelho fonador a um instrumento musical. Por exemplo, laringes menores produzem som mais agudos, assim como uma flauta em comparação a um trombone (muito mais grave).
Pregas vocais menores se assemelham as cordas de um violino (som mais agudo), em contrapartida a de um violoncelo, com cordas mais longas e espessas que produzem um som mais grave.
Quando criança, nossas vozes são mais agudas pois temos uma anatomia estrutural que favorece esta característica vocal (laringe e pregas vocais menores). Na puberdade temos a ação dos hormônios que agem no crescimento da laringe e das pregas vocais resultando numa voz adulta mais grave.
Porém, quando mesmo na fase adulta permanecemos com voz aguda, incompatível com a idade, é preciso identificar se é uma característica anatômica ou se há algo orgânico e/ou funcional impedindo que a maturação aconteça.
Mesmo se a anatomia for favorável a uma voz mais aguda, o treinamento vocal fonoaudiológico pode ajustar a frequência e assim produzir uma voz mais adequada a idade adulta e as necessidades vocais profissionais que a pessoa tenha. Você acha sua voz muito fina? Conhece alguém que se incomode com o excesso de agudo na voz? Quer resolver isso? Nós podemos te ajudar. Entre em contato.